A Avenida Nilo Oliveira, em Campo Maior (PI), continua sendo um alvo de acidentes, aumentando o número de vítimas. A iluminação precária, falta de sinalização, de redutores de velocidade e uma obra de duplicação, parada há 13 anos, podem ser os motivos de tantos acidentes.

Recentemente, no final de semana (24), houve um acidente que vitimou duas jovens em uma curva, que liga o Fripisa para o Instituto Federal. É uma curva bastante acentuada, fechada, não existe nenhuma sinalização.

Outro acidente aconteceu na mesma avenida recentemente quando um senhor bateu na traseira de um caminhão que estava parado na rua, o mesmo fica com frequência no local.

É uma avenida bastante movimentada e muitas pessoas passam em altas velocidades. Toda a extensão da avenida tem iluminação precária, com postes distantes do asfalto e acidentes com vítimas fatais, são comuns na região, a maioria por atropelamento e colisões.

Do antigo prédio da estação ferroviária, no bairro Estação, até a Vila Mariana existe 4 quebra-molas, porém da Vila Mariana até o bairro Fripisa, aproximadamente um percurso mais longo, não existe nenhum quebra-mola. 

A região era desabitada até pouco tempo, só existia a escola Caic e a igreja. Nos últimos 10/15 anos a região se povoou, está quase completa com casas, comércios, bares… 

O atual prefeito de Campo Maior, João Félix de Andrade, iniciou a duplicação da Avenida Nilo Oliveira, que deveria se estender da antiga estação ferroviária da cidade até o antigo Frigorífico do Piauí S/A, que deu nome ao Bairro Fripisa.

A obra iniciou no segundo mandato do gestor, em 2009, e chegou a ser feita em alguns trechos, mas no seguinte, em 2010, João Félix teve o mandato cassado acusado de ser prefeito itinerante.

Os gestores seguintes não deram continuidade na obra e, em 2021, João Félix volta ao poder, mas não retomou mais a obra iniciada por ele.