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  02:45

Quando a polícia desvia sua função: policiais que investigavam roubo milionário são presos

Força-tarefa da Corregedoria e Gaeco prenderam ainda um advogado. De acordo com as autoridades, um saco de dinheiro foi apreendido.

 Saco de dinheiro apreendido em operação em Campinas. Fonte. G1

Uma operação da Corregedoria da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, prendeu na manhã desta terça-feira (26), em Campinas (SP), policiais civis e um advogado suspeitos de corrupção e extorsão. Os detidos são os mesmos que investigam o mega-assalto na empresa de transporte de valores Protege, em 14 de março, segundo as autoridades.

 

 Os investigados são suspeitos de fazer "vistas grossas" durante as investigações de crimes e os corregedores e promotores chegaram até eles após escutas telefônicas autorizadas pela Justiça flagrar conversas deste grupo.

 

Dinheiro
A força-tarefa informou que uma grande quantidade de dinheiro foi encontrada na casa de um dos detidos. O valor não foi divulgado. O saco com o dinheiro apreendido foi levado para a sede da Corregedoria da Polícia Civil em Campinas. Armas, documentos e outros objetos também foram apreendidos. A operação teve apoio da Corregedoria de Bauru, Santos e Piracicaba.

 

 

 

 

Prisões
Ao todo, nove mandados de busca e prisão foram expedidos, sendo que seis pessoas foram presas e três estão foragidas. Entre os presos está o advogado de um dos policiais suspeitos e quatro investigadores da Polícia Civil que trabalham no 2º Distrito Policial da cidade. Eles também foram levados para a sede da corregedoria.

 

Um integrante de uma facção criminosa também foi preso e prestou depoimento durante a manhã na sede do Ministério Público, também na cidade. Em seguida, ele também foi levado para a corregedoria. Os investigadores devem ser ouvidos nesta tarde.

 

Entre os foragidos estão um delegado e um escrivão, que atuavam no 4º Distrito Policial, e mais um investigador do 2º Distrito Policial..

 

O mega-assalto
Na manhã de 14 de Março, uma multidão cercou e invadiram a sede da empresa CIT Protege em Campinas. O grupo era capaz de acessar o interior da empresa e tirar dinheiro de um dos cofres após o uso de explosivos. A propriedade, localizada no bairro São Bernardo in foi parcialmente destruído. informação não oficial divulgado pela EPTV, afiliada da TV Globo, confirmou na época que R $ 50 milhões foram roubados em ação.

 

Para evitar abordagem da polícia militar, o grupo espalhados pedaços de ferro no asfalto para furar pneus e fez disparos com armas de uso restrito, como fuzis, utilizados em guerras no Oriente Médio. Os disparos atingiram-se os edifícios em torno da empresa, mas ninguém ficou ferido. O grupo disparou também em dois caminhões para bloquear o acesso a quem chega de Rodovia Anhanguera (SP-330).

 

O mega-assalto
Na madrugada de 14 de março uma quadrilha cercou e invadiu a sede da empresa de transporte de valores Protege, em Campinas. O grupo conseguiu acessar o interior da empresa e levar dinheiro de um dos cofres após uso de explosivos. O imóvel, localizado no bairro São Bernardo, ficou parcialmente destruído. Informações extra-oficiais divulgadas pela EPTV, afiliada da TV Globo, confirmaram, na época, que R$ 50 milhões foram roubados na ação.

 

Para evitar abordagem de policiais militares, o grupo espalhou pedaços de ferro no asfalto para furar pneus e fez disparos com armas de uso restrito, como fuzis, usadas em guerras no Oriente Médio. Os tiros atingiram até prédios ao redor da empresa, mas ninguém se feriu. O grupo ateou fogo, ainda, em dois caminhões para bloquear o acesso de quem chegava pela Rodovia Anhanguera (SP-330).

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Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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