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  08:54

Polícia Federal indicia Jair Bolsonaro e Mauro Cid por fraude em carteiras da vacinação

 

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid pelos crimes de associação criminosa e falsificação de dados em sistemas de informação oficiais. O indiciamento se refere ao suposto esquema de inserção de informações falsas em carteiras de vacinação contra a covid-19.  

De acordo com a PF, carteiras de vacinação de parentes do ex-presidente teriam sido fraudadas para a inserção de doses de covid-19, como a de sua filha, Laura Bolsonaro, de 12 anos. A inclusão teria sido feita entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) do Ministério da Saúde.  

“A apuração indica que o objetivo do grupo [o de não se vacinar] seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19”, informou a PF.  

O crime de associação criminosa prevê pena de um a três anos de prisão. Já o de inserção de dados falsos em sistema de informações, de dois a 12 anos. Agora, cabe ao Ministério Público Federal (MPF) decidir se arquiva ou envia a denúncia para a Justiça.

Além de Bolsonaro e Mauro Cid, outras 15 pessoas foram indiciadas pelos mesmos crimes: 

Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República; 

Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência da República; 

Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid; 

Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ); 

Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid; 

Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid; 

Eduardo Crespo Alves, militar; 

Paulo Sérgio da Costa Ferreira 

Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército; 

Marcelo Fernandes Holanda; 

Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias; 

João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias; 

Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro; 

Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro; 

Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro; 

Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias; 

Fonte: Brasil De Fato

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