Segundo informações repassadas por meio de áudios, vídeos e documentos, o prefeito da cidade de Porto-PI estaria interrompendo o trabalho do governo do estado nas ruas da cidade por questões políticas. As imagens feitas pela população mostram o momento em que as máquinas do governo estão espalhando o material para asfaltar a rua São José, mas a passagem é fechada por uma máquina que teria sido colocada pelo próprio prefeito Dó Bacelar. 

Em áudio, um dos populares diz que o prefeito havia prometido as obras no local há mais de dez anos. Ele assinou um termo de conduta autorizando o governo do estado a realizar as obras, mas teria voltado atrás e entrou com pedido de tutela de urgência para poder colocar o asfalto. Conforme o documento, a obra está avaliada em R$ 500 mil.

 

 

 

 

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"Governo do estado tem um termo de ajuste de conduta pra fazer uma obra de asfaltamento de várias ruas na cidade Porto. Aí o Dó correu, arrumou uma empresa e disse que ele que ia fazer as obras. Aí, o governo anunciou pra começar hoje. O Dó correu rapidinho, mandou levar as máquinas pra Porto, só que as máquinas, não tem asfalto, só chegou as máquinas. Aí, ele entrou logo cedo com ação contra o estado, proibindo, pedindo pro juiz uma tutela de urgência, pro Juiz da Comar de Porto proibir porque disse que já tinha um projeto aí que ia fazer. Só que as máquinas dele chegaram e não tem asfalto, não tem nada, aí as máquinas do governo chegaram", disse o popular que não se identificou.

O caso envolve política

Segundo as informações, Dó não é pré-candidato à reeleição e colocará como seu sucessor um candidato que disputará a prefeitura do município contra Aluísio Vaz (PT), que é pré-candidato apoiado pelo governador do estado, Rafael Fonteles (PT).

Aluísio teria solicitado ao governo do estado a obra de asfalto para a região e o governador atendeu ao pedido liberando para o município 21 mil metros quadrados de asfalto. Após solicitação aceita, Aluísio escolheu as ruas que seriam beneficiadas com as obras e o governo enviou o termo ajuste de conduta para a prefeitura. O termo foi assinado pelo prefeito Dó, autorizando o asfaltamento pelo governo do estado. 

“Dó entrou com ação, com pedido de tutela de urgência na justiça pedindo para proibir a obra do governo e alegando que tinha questões políticas. Só que ele já tinha assinado o termo de conduta enviado pelo governo do estado, aí ele correu e o Juiz não deu a liminar favorável. Ele correu, botou as máquinas hoje no município, mas disse que era pra começar amanhã. Aí a máquina do governo do estado veio e iniciou as obras”, disse o popular.