Facebook
  RSS
  Whatsapp

  07:48

Piauí registra a sua primeira morte por chikungunya em 2024

 

O Piauí registrou a primeira morte por chikungunya de 2024, no último dia 7 de junho. A vítima era uma mulher e o falecimento pela doença foi confirmado nesta sexta-feira (28) pela Secretaria de Estado da Saúde.

Conforme a Sesapi, a mulher morava em Teresina e faleceu no dia 7 de junho vítima da doença. O g1 apurou que a mulher era residente na Zona Norte da cidade, na região do Jacinta Andrade. Há ainda mais um óbito em investigação no estado.

Veja nota sobre o caso divulgada pela Fundação Municipal de Saúde de Teresina:

A FMS confirma a primeira morte por febre chikungunya em 2024 em Teresina. Trata-se de uma jovem que sofreu complicações atípicas, raras e letais da doença, incluindo comprometimento cardíaco severo. Por conta do caráter inusitado da situação, além de solicitar a contraprova dos exames laboratoriais inicialmente positivos, o caso foi discutido por um comitê de especialistas da Diretoria de Vigilância em Saúde para avaliar a relação de causalidade entre a infecção e o óbito. A FMS reitera que toda a assistência possível foi prestada à paciente e que a população deve continuar os cuidados em relação a se evitar os criadouros de mosquitos nos seus domicílios.

A chikungunya 

A chikunginya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes. No Brasil, até o momento, o vetor envolvido na transmissão do vírus chikungunya (CHIKV) é o Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue.

As principais características clínicas da infecção por chikungunya são edema e dor articular incapacitante. Também podem ocorrer manifestações extra articulares. Os casos graves de chikungunya podem demandar internação hospitalar e evoluir para óbito.

O vírus chikungunya também pode causar doença neuroinvasiva, que é caracterizada por agravos neurológicos, tais como: Encefalite, Mielite, Meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.

Fonte: G1

Mais de Saúde