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  14:52

Caminhoneiro que atropelou e matou mulher na PI-115 disse que vítima fez sinal com as mãos e estava acompanhada

 

A defesa do motorista da carreta que atropelou e matou uma mulher identificada como Sandra Vieira de Oliveira na PI-115 entre os municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí no dia 26 de janeiro disse que a vítima estava acompanhada de um homem e que ela fez sinal com as mãos para o caminhoneiro.

​Saiba Mais: Mulher morre atropelada por caminhão após ser empurrada pelo companheiro entre Campo Maior e Castelo do Piauí

A polícia investiga se ela estava acompanhada do companheiro, Jessé Pereira, e se ele a teria empurrado para baixo do veículo. Jessé se apresentou à polícia dois dias após a morte de Sandra e negou tê-la empurrado.

Segundo a defesa, o caminhoneiro avistou a mulher com as mãos para cima e acenando e que travou as portas com receio de ser um assalto. O caminhoneiro argumentou que a mulher foi retirada da pista por um homem de calção vermelho e sem camisa, e que ele teria empurrado a mulher embaixo da carreta após ela se movimentar - o veículo havia reduzido a velocidade por conta do trecho ter lombadas.

O advogado Áthila Bezerra, disse ao Cidadeverde.com que o motorista da carreta só se deu conta de que o veículo tinha atropelado a vítima após ter sido interceptado em Campo Maior. O motorista seguiu a viagem e só parou quando uma barreira policial o parou após tomarem conhecimento do incidente.

"No local do acontecido existia duas lombadas e a carreta, no caso uma bitrem estava carregada de sal mineral, então, era impossível essa carreta vir em alta velocidade. Então o meu cliente relatou que, de fato, a vítima foi pra frente do caminhão, momento esse que um homem, que ele não conhece quem é esse homem, que até agora não foi feita nenhuma acareação, retirou essa pessoa, no caso a vítima, da frente do caminhão. No caso o motorista prosseguiu com a viagem e foi interceptado na cidade de Campo Maior. Quando foi interceptado, por sua surpresa, existiam os vestígios de uma pessoa que supostamente poderia o caminhão ter passado por cima", relatou.

Imagens mostram que foram encontrados vestígios de sangue e massa encefálica nos pneus traseiros da carreta. Jessé Pereira se apresentou à polícia e negou que tenha acompanhado a vítima. Ele relatou que estava em casa e que a vítima saiu até a casa da mãe. Segundo o relato dele, ele ouviu a buzina do caminhão e depois viu que ela foi atropelada.

Apesar dessa versão, a Polícia Civil segue investigando o caso como suspeita de feminicídio. A Justiça negou um pedido de prisão preventiva e o prazo para conclusão das investigações é de 30 dias

Fonte: Cidade Verde

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