
Uma professora da rede estadual de ensino, identificada como Celsa Maria Gomes da Silva , morreu eletrocutada, no domingo (23), após tocar em um fio elétrico enquanto limpava a casa em José de Freitas, a 53 km de Teresina.
Segundo o perito criminal Charles Cunha, que atendeu o caso, os familiares da vítima disseram que ela estava varrendo e lavando o corredor da residência quando encontrou um fio que estava a cerca de quatro metros do portão de saída.
“Acredito que [ela] foi retirar o fio para retirar a água e, quando tocou, sofreu a descarga elétrica. Pegou com a mão esquerda e saiu pelo pé direito, ficam as marcas de queimadura”, afirmou o perito.
O perito explicou que, como a professora estava em uma superfície molhada e a água com sais minerais é condutora de energia, apenas 12 volts seriam necessários para causar uma descarga. A rede de eletricidade do local é de 220 volts.
“Essa corrente elétrica vai desde formigamento até a morte. Para chegar ao óbito oscila entre 100 e 200 miliamperes. As paredes do coração se movimentam de forma desordernada e aí acontece a fibrilação (alteração no ritmo do coração)”, completou.
O corpo de Celsa foi levado pela perícia ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Teresina, onde exames serão feitos para determinar a causa da morte dela.
A professora dava aulas no Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) Antônio Freitas, em José de Freitas. A escola e a prefeitura do município divulgaram notas de pesar em solidariedade a Celsa.
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