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  04:19

Sobe para 72 o número de pessoas mortas em ataque químico na Síria

Subiu para 72 pessoas, entre elas 20 crianças

 Foto: Qasioun News Agency via AP

O número de mortos pelo suposto bombardeio químico ocorrido na terça-feira (4), na cidade de Khan Sheikhun, no norte da Síria, subiu para 72 pessoas, entre elas 20 crianças, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (5) pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.


Entre os mortos, também estão 17 mulheres, segundo a ONG, que anteriormente tinha estimado em 58 o número de pessoas mortas na cidade, que está em uma zona sob controle rebelde. "O número pode aumentar porque algumas pessoas estão desaparecidas", afirmou a ONG.


A ONG alertou que, nas últimas horas, aconteceram novos bombardeios em Khan Sheikhun, realizados por aviões de guerra não identificados, mas não há registro de vítimas.


Na terça (4), Grã-Bretanha, França e Estados Unidos apresentaram um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU condenando o ataque e exigindo uma completa investigação, o mais cedo possível. Segundo a agência AFP, o texto pede à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAC) que informe rapidamente os resultados de suas investigações.


O texto "condena, nos termos mais firmes, o uso de armas químicas" na Síria e manifesta "indignação" pelo uso de gases tóxicos nesta guerra, que devasta a Síria há seis anos. O projeto também pede à Síria que entregue planos de voo, diários de voo e outras informações sobre suas operações militares no dia do ataque.


O documento solicita ainda a Damasco que entregue aos investigadores da ONU os nomes de todos os comandantes de esquadrões de helicópteros, e que permita sua reunião com militares de alta patente no prazo de cinco dias.


A Síria também deverá permitir que equipes da ONU e da OPAQ visitem as bases áreas a partir das quais podem ter partido as aeronaves que lançaram o ataque químico. O projeto prevê a adoção das medidas estabelecidas no capítulo VII da Carta das Nações Unidas, que inclui sanções.

 

Fonte: Uol 

 

Por Otávio Neto

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