Os ex-presidentes da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, ambos do PMDB, tiveram pedidos de liberdade rejeitados nesta quinta-feira (22) pela maioria dos ministros que integram a Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5).
Os dois tiveram a prisão preventiva decretada no âmbito da Operação Manus , um desdobramento da Lava Jato no Rio Grande do Norte, deflagrada no início deste mês. Eduardo Cunha , que já estava preso em decorrência de outra ação penal, e o ex-ministro do Turismo Henrique Alves são acusados de atuar no favorecimento de construtoras em contratos para a construção do estádio Arena das Dunas para a Copa do Mundo de 2014.
A defesa de ambos havia pedido a revogação da prisão, por meio de habeas corpus, ao TRF5. O Ministério Público Federal alegou, em parecer enviado ao tribunal na última sexta-feira (16), que a detenção da dupla é necessária para "garantir a ordem pública e assegurar a efetiva aplicação da lei penal, uma vez que ambos continuam a exercer intensa atividade política".
O entendimento da Procuradoria foi aceito pelos desembargadores federais Élio Siqueira, relator do processo, e Roberto Machado. Já o desembargador Alexandre Luna foi favorável à concessão dos habeas corpus.
Fonte: IG
Por Otávio Neto
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