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  08:50

Desemprego cresce no Piauí e Estado registra maior subutilização do trabalho

Apesar de propagadas do governo de que o Estado avança em todos os setores, parece que este "progresso" não reflete em emprego e geração de renda

 

A taxa de desocupação no Piauí cresceu do primeiro para o segundo trimestre deste ano. É o que aponta a Pnad Contínua do IBGE, divulgada na manhã desta quinta-feira (17). A taxa passou de 12,6% para 13,5%, o que equivale a 192 mil pessoas sem trabalhar no estado, considerando apenas a massa trabalhadora (acima dos 14 anos). São 17 mil pessoas a mais que no trimestre anterior.

Com esse resultado, o Piauí é o 11º estado brasileiro no ranking das taxas mais altas de desocupação. O estado com o percentual mais alto é Pernambuco, com 18,8%. Na outra ponta, Santa Catarina apresenta os melhores índices, com 7,5%.

No país, a taxa de desocupação foi estimada em 13,0% no período, com retração em todas as grandes regiões:

– Nordeste: estabilidade: de 16,3% para 15,8%
– Norte: de 14,2% para 12,5%
– Centro-Oeste: de 12,0% para 10,6%
– Sudeste: de 14,2% para 13,6%
– Sul: de 9,3% para 8,4%.

Rendimento

No Piauí, houve queda no rendimento médio dos trabalhadores, de R$ 1.423 no trimestre encerrado em março, para R$ 1.384 no trimestre encerrado em junho.

Entre os empregados do setor privado com carteira assinada, o valor permaneceu estável. Era R$ 1.398 no primeiro trimestre e ficou R$ 1.395. Sem carteira assinada no setor privado o valor cresceu, de R$ 588 para R$ 657. Veja outros rendimentos médios pesquisados:

– Trabalhadores domésticos: de R$ 538 para R$ 534
– Empregados do setor público: de R$ 2.930 para R$ 2.611
– Empregadores: de R$ 3.532 para R$ 3.657
– Trabalhadores por conta própria: de R$ 758 para R$ 711
– Trabalhadores de atividades agropecuárias: de R$ 319 para R$ 337
– Trabalhadores de atividades industriais: R$ 1.267 para R$ 1.263
– Trabalhadores do setor de construção: R$ 1.141 para R$ 1.079

Massa de rendimento

No Piauí, a massa de rendimento real de todos os trabalhos também caiu. Era R$ 1,605 bilhão no 1º trimestre e passou a ser R$ 1,593 bilhão no trimestre seguinte. Isso significa menos dinheiro circulando o que reflete diretamente no consumo das famílias.

Com informações do IBGE e cidadeverde.com

Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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