O campo-maiorense Paulo Martins, que disputa uma das 30 vagas da Assembleia Legislativa do Piauí, anunciou que terá como uma de suas bandeiras de luta, em sendo eleito, a defesa do produtor rural, pequeno, médio e de grande porte, pois segundo ele, o desenvolvimento do Estado passa pelo setor produtivo.
“Como Prefeito de Campo Maior, vi a importância que é investir no setor rural, pois tivemos bons resultados nas ações que realizamos como a construção de estradas, abastecimento de água, energia elétrica, distribuição de sementes e alevinos entre outras. Se esses produtores tiverem essa infraestrutura básica e a possibilidade de comprar máquinas e implementos a juros zero, a produção aumenta consideravelmente e com isso a geração de empregos e, claro, melhora a nossa economia”, defendeu.
Paulo Martins quer criar uma política de Estado onde o Governo terá a função de instrumentalizar uma contrapartida aos bancos subsidiando o produtor dos juros. “Estive em outros Estados como Rio Grande do Sul e Espírito Santo conhecendo várias experiências. No início eles precisaram desse incentivo governamental, mas hoje caminham com as suas próprias pernas. Nós temos uma vantagem em relação ao sul, que é o Banco do Nordeste que busca desenvolver nossa região e tem esse papel social. Quem tem, de fato, dinheiro para direcionar a esses investimentos são os bancos”. Paulo Martins, inclusive, já discutiu a ideia com Francisco Lopes, Superintendente do Banco do Nordeste do Piauí (foto).
Ele exemplifica: “você imagina o produtor rural pensar em pegar um empréstimo de 200 mil reais no banco para comprar equipamentos, alevinos, caprinos, para produzir o alimento na parte da agricultura, para comprar o trator compatível com o tamanho de sua terra, e poder pagar isso em 10 anos sem nenhum centavo de juros? Ele vai investir R$ 200 mil para pagar em 120 meses, pagando o mesmo valor até o final sem juros”.
Conforme o projeto defendido pelo candidato, o Estado terá que inserir os jovens no programa transformando eles em Agentes de Desenvolvimento. “Nossa meta é gerar 5 mil empregos direto de Agentes de Desenvolvimento para trabalhar junto aos bancos e nos municípios com os produtores. No decorrer da campanha vou está fazendo debate sobre essa ideia e explicando para as pessoas que o desenvolvimento do Estado passa pelo setor produtivo”.
De acordo com a proposta, O Estado investirá 2% do que arrecada que durante quatro anos dá um total de R$ 400 milhões. Esse valor será o subsidio de juro para o produtor.
Da Redação
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