O médico João Melo e Sousa Bentivi está sendo acusado de chamar farmacêutico de "imbecil" e "analfabeto" em suposta receita dada a paciente de clínica de São Luís. O Conselho Regional de Farmácia do Estado do Maranhão (CRF/MA) publicou nota em que repudia o ato e entrou com denúncia no Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM/MA), que está analisando o caso.
O receituário teria sido feito no dia 1º deste mês e, logo no início, diz: "Ao farmacêutico imbecil e analfabeto, vou repetir". Em seguida, o médico descreve a medicação receitada ao paciente e que, inicialmente, não havia sido entendida pelo profissional que a recebeu na farmácia, o que provocou o retorno até o consultório, para que a descrição fosse refeita.
O caso ganhou repercussão, sobretudo entre a classe farmacêutica. Diante disso, o CRF/MA emitiu nota em que "repudia, veementemente, o ato ao tempo que se entristece por se tratar de um profissional da área da saúde, tanto quanto o farmacêutico". O conselho também entrou formalmente com denúncia no CRM/MA e aguarda esclarecimentos.
Em entrevista a O ESTADO, o presidente do CRM/MA, Abdon Murad, afirmou que a entidade recebeu a denúncia e está analisando o caso. "Ainda não vi, mas soube da denúncia e todo o conselho vai analisar o caso para nos posicionarmos", disse.
Leia na íntegra da nota do CRF/MA
O Conselho Regional de Farmácia do Estado do Maranhão, diante da repercussão perante a classe farmacêutica de um receituário onde o prescritor médico, João Melo e Sousa Bentivi, usa o mesmo para insultar um profissional farmacêutico, esclarece o seguinte:
O CRFMA em nome da classe farmacêutica repudia, veementemente, o ato ao tempo que se entristece por se tratar de um profissional da área da saúde, tanto quanto o farmacêutico.
No entanto, para não agirmos da mesma forma, ou seja, com desrespeito e falta de ética, estamos analisando o ocorrido e buscando mais informações para tomarmos as providências cabíveis perante o Conselho Regional de Medicina do Maranhão, bem como, nos solidarizarmos com o profissional farmacêutico, para também serem tomadas as medidas cabíveis para desagravar e reparar o insulto que refletiu em toda a classe farmacêutica.
Fonte: Imirante
Por Otávio Neto
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