A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se envolveu em mais uma afirmação polêmica nesta semana. Ao mostrar resultados do programa Abrace o Marajó, nesta quarta-feira (24), Damares sugeriu que as meninas da Ilha do Marajó, no estado do Pará, são estupradas porque não usam calcinhas.
Em Brasília, a ministra detalhou os dados do programa que tem forte atuação no local, que é um arquipélago escolhido para combater a exploração sexual e violência contra crianças, adolescentes, juventude, mulheres e pessoa idosa.
Ao “diagnosticar” o problema, ela ressaltou que conseguiu muitas doações de peças íntimas para mandar para a região e ainda garantiu que a melhor forma de combater o crime seria levar fábricas de calcinhas para a localidade porque isso daria emprego e produziria as peças a preço mais barato.
“Se a mulher permanece com o agressor porque depende dele financeiramente, vamos trazer oportunidade a elas no emprego ou no empreendedorismo. Se as crianças são trocadas por alimentos ou óleos diesel que movimentam os barcos, vamos atacar o crime, conscientizar, mas também trazer as empresas que promovam a renda dessas famílias”, declarou.
Redação em Foco
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