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  02:30

Jovens são presos ao chamar deputado de ladão em câmara legislativa

Os manifestantes foram à Assembleia Legislativa pressionar os deputados a abrir uma CPI para investigar a fraude na compra de merenda escolar.

 

A Polícia Militar retirou manifestantes à força  da Assembleia Legislativa de São Paulo na tarde desta terça-feira (1º) após o grupo interromper a sessão e xingar o deputado estadual Coronel Telhada (PSDB) de fascista e assassino. De acordo com a assessoria da Assembleia, dois jovens foram conduzidos ao 36º Distrito Policial.


Os manifestantes foram à Assembleia Legislativa pressionar os deputados a abrir uma Comissão Parlamentar de Inquério (CPI) para investigar a fraude na compra de merenda escolar, alvo de um inquérito da Polícia Civil e do Ministério Público.


De acordo com a assessoria do deputado, no momento em que Telhada começou a discursar em plenário sobre outro assunto - o problema dos pancadões na capital paulista - os manifestantes tentaram interromper sua fala com palavras de ordem e com as expressões fascista e assassino.


Baseado no regimento interno da Assembleia, que garante aos deputados não serem interrompidos quando estão falando, Telhada pediu à deputada Analice Fernandes (PSDB), que presidia a sessão, para ordenar à PM a retirada dos jovens da galeria.


A assessoria de Telhada diz que após o incidente um grupo tentou invadir o gabinete do parlamentar aos gritos de assassino e fascista. Segundo a assessoria de Telhada, na semana passada o parlamentar também foi interrompido por manifestantes.


Segundo incidente
Este foi o segundo incidente com estudantes na Assembleia Legislativa em uma semana. Na última terça-feira (23), um grupo de manifestantes entrou no plenário da Assembleia para pedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as denúncias de desvio de verba da merenda no estado.


Cerca de 250 pessoas conseguiram entrar no local, mas um grupo de estudantes ficou do lado de fora e tentou forçar a entrada, mas foi impedido por policiais militares que faziam a segurança do prédio no momento do protesto.


Segundo a assessoria de imprensa da Alesp, não houve registro de depredações e nenhum dano ao prédio da assembleia. Ninguém foi preso.

 

Fonte: G1 

Por Otávio Neto

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