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  09:39

Tia acusada de espancar e matar sobrinha de 5 anos no Piauí dar seu depoimento

 

Jéssica Paes de Sousa, acusada  do assassinato de sua sobrinha de 5 anos, Maria Eduarda Vitória Oliveira de Sousa que foi torturada até a morte no último sábado (14), no município de Uruçuí deu seu depoimento na Polícia.

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Em seu depoimento, Jessica Paes de Sousa explicou um pouco da rotina diária com seus três filhos, de 14 anos, 7 anos e 4 anos, além dos sobrinhos [Maria Eduarda, 5 anos, e D. E. de S., de 3 anos de idade]. Em diversos trechos ela confirmou que deixava seus filhos e sobrinhos sob os cuidados de sua filha de 14 anos e que, no fatídico dia da morte de Maria Eduarda, estava na residência ao lado, onde ela trabalha com cuidadora de uma idosa.

“Na hora que aconteceu o ocorrido, a minha filha mais velha [14 anos] foi ao fundo [da casa] e falou: ‘mãe, a Maria Eduarda está passando mal de novo’. Na mesma hora eu fui para casa e ela [Maria Eduarda] estava em cima da cama. Eu estava trabalhando na casa da dona Nady, que fica do lado da minha casa. Na hora que eu cheguei, ela [Maria Eduarda] estava em cima da cama, eu coloquei a mão nela e não vi sinais. Foi nessa hora que eu saí desesperada e pedi para a minha filha chamar um mototáxi e a dona Nady falou que o filho dela nos levaria para o hospital”, contou Jéssica Paes de Sousa.

Ao ser indagada sobre qual razão a sobrinha Maria Eduarda foi encontrada com diversos hematomas, inclusive, com manchas de sangue e olhos roxos, Jéssica Paes de Sousa ficou em silêncio. A mesma atitude a investigada adotou ao ser indagada por qual motivo o irmão de Maria Eduarda, D. E. de S, que tem 3 anos de idade, não fora localizado no imóvel onde vivia com a irmã, mas sim na casa de seu cunhado, com hematomas semelhantes aos da irmã, que faleceu.

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Sobrinhos sequer recebiam tratamento médico para ferimentos

Sobre os diversos hematomas encontrados nos corpos de Maria Eduarda, de 5 anos, e seu irmão de 3 anos, a ria Jéssica Paes de Sousa atribuiu os ferimentos a recorrentes quedas, injustificadas, e mesmo diante da gravidade das lesões, como as encontradas nas rótulas dos joelhos que estavam em “carne viva”, Jéssica Paes afirmou que utilizava uma pomada para cuidar dos ferimentos, mas nunca levou os sobrinhos ao hospital para trata-los com o auxílio de um médico.

Ao ser questionada por qual razão sua sobrinha Maria Eduarda sofreu um traumatismo craniano, que a levou à morte, a acusada não soube responder.

O depoimento, que durou 20 minutos, foi acompanhado de um advogado.

Com informações do Gp1

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