O governo federal, através do Ministério das Cidades, divulgou a Portaria nº 1.482, selecionando propostas do “Minha Casa, Minha Vida”, beneficiando 560 municípios em todo o Brasil, e construção de 187,5 mil casas populares no Piauí. Para o Piauí foram destinadas 5.700 unidades.

A cidade de Campo Maior (PI) o Presidente Lula direcionou 500 unidades, dividias em quatros conjuntos habitacionais: Residenciais João Alves Filho I, II e III, com 100 unidades cada; Residencial Nova Esperança Campo Maior com 100 unidades; e Residencial Monte Sinai mais 100.

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Os cinco residenciais têm como proponentes, segundo a portaria, construtoras e não ente público, ou seja, a prefeitura. Três tem como proponentes a Construtora Andrade Junior LTDA e os dois últimos tiveram como proponentes a Vanguarda Engenharia LTDA e D C Branco Empreendimentos Imobiliários LTDA (Dek Empreendimentos), respectivamente.

O Programa é destinado à Faixa 1 e deve contemplar famílias com renda bruta de até 2 salários mínimos ou R$ 2.640,00.

A primeira etapa do programa beneficia famílias que perderam imóveis em calamidades, mas no do Piauí todas as unidades habitacionais serão destinadas às famílias já incluídas em cadastros habitacionais e programas sociais.

Além de Campo Maior, o Piauí anda terá, segundo a portaria: Teresina com 2.288; Parnaíba (427); Floriano (574); Piripiri (556); José de Freitas (278); União (176); Água Branca, Amarante, Batalha, Regeneração, Oeiras, Pedro II, São João do Piauí, e São Raimundo Nonato (100) cada; e Barras (96).

QUEM TEM DIREITO AO “MINHA CASA, MINHA VIDA”?

O governo federal dividiu por faixas o enquadramento das famílias:

FAIXA 1

Beneficia e contempla as famílias de baixa renda e vale apenas para a zona urbana, ou seja, a cidade. As famílias precisam de renda bruta familiar mensal até R$ 2.640, ou o equivalente a dois salários mínimos em vigor. O imóvel com subsídio de R$ 170 mil;

Na faixa 1 rural, ou seja quem mora no interior dos municípios, a renda bruta da família é anual e deve chegar a até R$ 31.680.

FAIXA 2

Para a zona urbana, a cidade, a faixa contempla famílias com renda bruta mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400. Já para a zona rural, caso tenha projetos, serão beneficiadas as famílias com renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96.000. Imóvel financiado a R$ 264 mil;

FAIXA 3

Já na faixa 3, valendo para as zona urbana, a renda bruta da família, por mês, deve ficar entre R$ 4.400,01 a R$ 8.000. Para as famílias da zona rural, a renda deve ser de R$ 52.800,01 até R$ 96.000 por ano. Financiado até R$ 350 mil.

Na zona rural os novos imóveis até R$ 75 mil; e reforma de imóvel até R$ 40 mil.

Segundo o governo federal, as demais faixas e outras etapa das da faixa 1, devem acontecer novas seleções nos próximos três anos: 2024, 2025 e 2026.

PREFEITO DE CAMPO MAIOR CONTINUA EM DIVIDAS COM SUAS 2 MIL CASAS

Com a volta do “Novo Minha Casa, Minha Vida” e a promessa de contemplação de 500 Unidades para Campo Maior, feita pelo presidente Lula, será, certamente, comandada pela Agência de Desenvolvimento Habitacional do Piauí (ADH) e pelo governador Rafael Fonteles e aliados. Com isso, o prefeito de Campo Maior, Joaozinho Félix, já no retrovisor e fim do seu mandato e nenhuma das 2 mil casas prometidas em campanha sendo construídas.

Como os proponentes das propostas para Campo Maior estão em nome de empresas provadas, e não de ente público, Joãozinho nem pode tentar tirar beneficio politico das casas populares, caso elas realmente saia.