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  03:19

Primeiro ‘carro voador’ realiza voo experimental no Brasil; FOTOS

 Primeiro voo experimental de 'carro voador' é realizado no Brasil - Fotos: G1

O primeiro voo experimental de um "carro voador" no Brasil foi realizado em Quadra (SP), na manhã desta sexta-feira (20). O modelo testado foi o EH216-S, o eVTOL (sigla em inglês para "veículo elétrico de pouso e decolagem vertical") da chinesa EHang.

A empresa conta com duas representantes comerciais no Brasil: a AT Global e a GoHobby, que pediram autorizações de voos experimentais à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Com a Autorização de Voo Experimental da Anac, a GoHobby fez o primeiro voo sem passageiro nesta sexta-feira em Quadra, a 80 quilômetros de São Paulo.

Adriano Buzaid, CEO da empresa, foi o primeiro brasileiro a pilotar um EH216-S eVTOL no Brasil. O brasileiro Jeovan Alencar foi o comandante que operou a aeronave remotamente no país.

O evento foi aberto a autoridades brasileiras e chinesas, representantes do setor e imprensa.

O modelo EH216-S

O eVTOL EH216-S pode transportar até duas pessoas, com uma carga útil total de 220 quilos e um alcance de cerca de 30 quilômetros. Ele opera com 12 baterias independentes e 16 motores.

O piloto não voa dentro da aeronave, pois o eVTOL é operado remotamente e automaticamente a partir do solo, por meio de um sistema inteligente de comando e controle. Isso permite que o piloto planeje, comande, valide, execute, monitore e controle o voo em tempo real, mesmo sem estar no "carro voador".

O sistema de aeronave não tripulada eVTOL EH216-S é o primeiro de seu tipo no mundo e promete revolucionar as viagens aéreas urbanas globalmente.

Conforme a empresa, desde dezembro de 2023, o carro voador vem sendo apresentado ao público em eventos, com o objetivo de aproximar a nova tecnologia da sociedade.

De acordo com uma pesquisa da MundoGeo, empresa do segmento de tecnologia que promove inovações e negócios nos setor, o Brasil é o terceiro maior mercado para eVTOLs no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e China. A tecnologia é voltada, principalmente, para grandes metrópoles, como São Paulo, e áreas remotas com falta de infraestrutura no Brasil.

 

Fonte: G1

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