A Polícia Militar do Piauí (PMPI) foi acionada após uma aluna de 17 anos disparar uma arma de fogo, na manhã desta quarta-feira (4), contra e atingir um estudante de 16 anos em uma escola no Centro de Teresina. O estudante baleado e a estudante que atirou estudam juntos no 2º ano do ensino médio, e eram namorados.
O estudante baleado estuda no 2° ano do ensino médio. A menina que disparou é da mesma série, mas não se sabe se da mesma turma. Não se sabe ao certo como aconteceu o tiro.
Ao g1, o irmão do adolescente informou que ele foi baleado na nuca, e que a bala atingiu a coluna cervical. Ele está internado em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
Segundo o delegado Tales Gomes, a menina que atirou e o rapaz baleado tiveram um relacionamento, mas terminaram. Nesta quarta-feira (4), a menina levou a arma de fogo para a escola.
Ainda segundo o delegado Tales, a situação aconteceu no refeitório da escola, onde estavam apenas os dois estudantes e uma funcionária da cantina. Os dois conversaram e em seguida aconteceu o disparo
Depois do tiro, a jovem largou a arma em uma mesa no local e saiu correndo da escola. Ela se refugiou dentro de um estabelecimento e disse aos funcionários do local o que havia feito. Em seguida, ela foi apreendida pela Polícia Militar.
A adolescente foi ouvida pelos policiais da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA). Segundo a delegada Daniela Dinali, ela preferiu ficar calada durante o depoimento.
A arma de fogo foi apreendida. Ela era de propriedade do pai da adolescente, um policial militar. Uma faca, do tipo peixeira, foi encontrada na mochila da menina.
Diante da escola, mães relataram à TV Clube que os filhos ligaram para buscá-los porque uma aluna havia atirado em um colega, levado para o hospital pelo Samu. Uma das mães disse que o filho relatou que o ferimento foi na cabeça. Contudo, ainda não há informação oficial sobre o local do ferimento.
A Polícia Militar e a Polícia Civil foram até a escola, e analisam o caso. Parte dos alunos foi liberada mas o restante continua dentro da escola.
Fonte: G1
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