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A outra história de políticos que abriram mão de salários no Piauí

Prefeito de Cabeceiras do Piauí e vereadora de Valença são dois exemplos de políticos que abriram mão de seus salários de políticos para ficar com os da profissão. Porque é mais vantajoso

 Prefeito de cabeceiras e vereadora de valença. Os dois abriram mão de seus salários como políticos para ficar com os da profissão

O ano começou, novos e velhos gestores assumindo os cargos nos executivos e legislativos em cidades do Piauí, e começou a guerra midiática. Municípios “arrasados”, pagamentos que não são feitos por que os bancos não liberaram senhas, entre outras notícias típicas do momento, mas alguns se destacaram mais ainda na mídia: políticos que abriram mão de seus salários. Um prefeito e uma vereadora fizeram isso no Piauí.

 

CABECEIRAS DO PIAUÍ

 

Em Cabeceiras do Piauí, como já havia feito em 2013, o prefeito reeleito José Joaquim de Sousa Carvalho “Zé Joaquim” (PP), abriu mão do salário de aproximadamente R$ 14 mil. O dinheiro, segundo a assessoria do prefeito, será investido no município. “Ganho muito mais mostrando desapego e gerando essa economia para cidade, mesmo que pequena”, disse o gestor ao justificar abrir mão do salário.

 

No caso de Cabeceiras, é que a Lei Orgânica do Município [como em outros] proíbe que o prefeito tenha outra função remunerada e Zé Joaquim teria que abrir mão dos salários de médico na rede estadual de saúde na Fundaçção Municipal de Saúde em Teresina, cargos que ocupa por concurso público.

 

VALENÇA

 

Pior fez a vereadora de Valença, Íris Moreira, também do PP. Ela ganhou destaque na imprensa do Piauí ao anunciar que abriria mão de seu salário, segunda ela, em prol da população.

 

A mais votada do município com 899 votos, ela disse que doaria seu salário, de cerca de R$ 5.100,00, em duas partes: uma para contratar profissionais para auditoria nas contas da prefeitura [no primeiro mês]; e a outra parte ao público, como se fosse verba de gabinete.

 

Ocorre que o PortalAI5 noticiou nesta terça-feira (17), que Íris não quer mesmo é perder o salário de professora, cargo que ocupa há cerca de 20 anos. O pior não é a opção, mas a forma como ela ganhou e deve continuar ganhando esse salário. Segundo o site, ela recebe mensalmente o valor de R$ 2.924,32, mas não presta o serviço. A professora paga R$ 800,00 para outra pessoa dar aula em seu lugar.

 

A professora alega um atestado médico, mas ao mesmo tempo dá expediente na escola particular da mãe, onde também é sócia, segundo o site. A vereadora disse ao site que reallmente não trabalha onde é lotada, na zona rural do município, por que havia feito uma “parceria” com a secretaria municipal de Educação.

 

Nos finalmente, a vereadora fica com o salário de vereadora, mesmo que de forma indireta, já que ela diz que será dado ao público, e obviamente será a pessoas ligadas a ela; e ainda continua recebendo o salário de professora, sem trabalhar. 

Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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