O pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular de Itapetininga (SP), Euclides Vieira, afirmou ao site G1 que foi procurado por Suzane Richthofen e seu noivo, Rogério Olberg, sobre o desejo da detenta em ser missionária evangélica. Euclides conta que conhece desde 2005 o noivo de Suzane - condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais - e passou a ter contato com a detenta há mais de um ano. Para o pastor, ela merece ter uma segunda chance.
“Eu conheço o noivo há mais de 10 anos, pois ele é membro da nossa igreja em Angatuba e sempre o aconselhei pastoralmente. Sei sobre o relacionamento dele com Suzane e da forma como ele a evangelizou por meio de cartas. Foi então que em 2016 a conheci e posso dizer que conheci uma Suzane diferente da que imaginava. Na última saída temporária, no Dias das Mães, ela falou firme e olhou nos meus olhos afirmando sobre o desejo de ser missionária. Falou franca comigo que queria falar de Deus para as pessoas e de como mudou. Eu disse que iria apoiar e indicar o caminho. Prepará-los”, afirmou o pastor.
Por telefone, a advogada de defesa de Suzane, Jaqueline Ferreira, afirmou que Suzane quer ser membro da igreja, mas negou sua intenção de ser missionária.
Euclides explica que o desejo de Suzane e do noivo é que ela possa contar o testemunho de sua mudança pelas igrejas do Brasil.
Suzane von Richthofen pediu à Justiça para ir ao regime aberto e cumprir a pena em liberdade. Não há prazo para julgamento do pedido, feito pela defesa dela no início deste mês. Ela está presa em Tremembé, no interior de São Paulo.
Presa desde 2002, Suzane passou a cumprir pena em outubro de 2015 no regime semiaberto.
Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com
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