Escândalos de corrupção, denuncias de desvio de verbas, falcatruas, uso indevido do recurso público são marcas que não pertencem mais ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Campo Maior (SAAE), é o que garante o diretor da autarquia, João Lima.

A entrevista ao Em Foco na manhã desta quarta-feira (23), o gestor informou que atualmente os dois principais problemas do SAAE é a falta de chuva e o precário sistema de energia elétrica do Piauí fornecido pela Eletrobrás. “Todos os dias temos falta de energia nas bombas do SAAE e essas falhas interrompe o fornecimento de água”. Aliado a isso o diretor disse que ainda tem o desperdício de água que ainda é muito grande na cidade. “Reduzimos bastante a perda de água com a troca de tubulação, porém o desperdício é feito nas próprias residências”, disse.

TAXA DE ÁGUA

Sobre os valores que são pagos pelos usuários pelo abastecimento de água, João destacou que cerca de 5 mil pessoas, dos 11 mil usuários, pagam apenas a taxa mínima que é de R$ 30 reais porque uso até 10 mil litros de água. “A tarifa vai aumentando de acordo com o uso”, ressaltou.

USO DE COMBUSTÍVEL

João Lima revelou que atualmente gasta com combustível em torno de R$ 7 mil reais mensais e na administração passada ultrapassava os R$ 17 mil. “Não consigo entender como que isso acontecia porque hoje temos 11 motos, 06 carros e uma retroescavadeira e antes era apenas uma Toyota e 03 motos”, questionou.

USO DE RESERVATÓRIOS

João Lima defende que os usuários adote o costume de utilizar reservatórios em suas residências. “As pessoas não podem se confiar apenas no sistema porque ele sofre interferência. As vezes precisamos fazer manutenção ou algum outro tipo de imprevisto acontece, como as faltas de energias nas bombas”, sublinhou.