Segunda-feira (28/05), o que era para ser um dia de feira lotada e comércio movimentado se transformou em uma manhã pacata e fria, mais parecida com um filme de faroeste, onde as bolas de feno são arrastadas pelo vento. Foram com essas palavras que os comerciantes e feirantes de Campo Maior descreveram as vendas de hoje. De bancas vazias e caras insatisfeitas, comerciantes são obrigados a vender o resto de estoque do qual ainda disponibilizam.
Para quem é do ramo há muito tempo e tem experiencia de mercado, o principal motivo de tão pouco movimento é a greve dos caminhoneiros, que pelo 7° dia em pleno vapor tem afetado diretamente a economia nacional, porém, comerciantes são unânimes em dizer: “Tem nosso apoio”.
O problema se mostra maior quando se fala nas fracas vendas e na alta drástica no preço de produtos de primeira necessidade que são vendidos nas centrais de abastecimentos: “Um saco de batatas que custava R$ 100,00 já está custando R$ 400,00, não tenho condições de comprar, e mesmo que tivesse, por quanto teria que vender sem causar espanto ao cliente e sem que eu saísse no prejuízo?”, relata uma das vendedoras.
No mercado de carnes de Campo Maior a situação não é diferente, pouca mercadoria e estoque acabando: “A minha sorte é que tenho um parente que usou o pouco da gasolina que ainda tinha pra me trazer essa carne que tenho aqui hoje. Se não fosse isso estaria em casa me lamentando”, relatou um vendedor.
Enquanto a greve dos caminhoneiros não acaba, o que nos resta é aguardar e pensar em fazer estoques caso a situação piore.
E você, qual sua opinião sobre a greve e a possível falta de alimentos em Campo Maior?
Por Rafael Melo
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