O vendedor Magno Brandão Ferreira, de 27, é o principal suspeito de esfaquear e matar a facadas Thamiris Souza Santos, de 30 anos, e suas filhas, Nayara Machado de Souza Santos, de oito, e Nicolly de Souza Santos, de quatro anos. O homem mantinha um relacionamento e visitava Thamiris em sua residência, onde o crime acontceu, em São Vicente, no litoral de São Paulo. Os corpos foram achados, na madrugada deste domingo (10), por familiares das vítimas.
Durante quatro dias, enquanto os corpos entravam em decomposição, Magno Brandão Ferreira, de 27, frequentou a casa das vítimas. A conclusão da polícia foi possível após vizinhos relatarem que ele foi visto no local um dia antes de as vítimas serem achadas. Um laudo preliminar emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) estimou que o crime teria acontecido na terça-feira (5).
Além de conviver com os cadáveres das vítimas dentro de casa, Brandão também usou o celular de Thamiris para enviar mensagens ao pai dele. De acordo com a delegada, as imagens das conversas são fundamentais para as investigações.
"Percebemos que há frases desconexas, momentos em que ele estava alucinado. Isso pode ser associado ao uso de entorpecentes", diz. Outros familiares do suspeito afirmaram que ele é usuário de drogas desde os 15 anos, e que as usava em uma área próxima à Cachoeira do Paratinga, na mesma cidade.
Em uma das mensagens, o suspeito conta que "acordou com uma faca na mão", e que via a "mulher que mais amava dizendo que o perdoava". Em seguida, ele se recusa a dizer o paradeiro para o pai.
Segundo a Polícia Civil, foram feitas buscas nas residências na intenção de encontrar a faca utilizada no crime, mas ela não foi achada. O pai de Thamiris, Eduardo Antônio da Silva, afirmou que os dois haviam se separado, mas, por insistência de Brandão, acabaram voltando e passaram a morar juntos.
Da Redação
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