Um avião fez um pouso de barriga no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes em Manaus, logo após a decolagem, na tarde deste sábado (15). Duas pessoas tiveram ferimentos leves.
A aeronave de modelo ATR 42, prefixo PR-MPN, seguia para a cidade de Carauari, no interior do estado, quando apresentou problemas e precisou retornar para pouso de emergência.
A aterrissagem ocorreu às 12h08 (13h08 pelo horário de Brasília), segundo informou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
A empresa MAP Linhas Aéreas informou que duas pessoas tiveram ferimentos leves “em decorrência da pressa em sair da aeronave”. O avião tinha 34 passageiros a bordo.
Por conta do problema, os procedimentos de pouso e decolagem foram suspensos e não há previsão para liberação da pista. Três voos foram desviados para outras cidades.
Um avião pousa de barriga quando a tripulação não consegue abaixar o trem de pouso. A MAP disse, em nota, que o pouso de emergência foi bem sucedido.
"O piloto seguiu todas as normas padrão para o tipo de ocorrência, agindo corretamente e dentro dos procedimentos internacionais de segurança de voo", comunicou.
O técnico em eletrotécnica Jonas Sobrinho estava no saguão do aeroporto à espera do embarque de familiares. Ele disse que houve fumaça na pista.
"Eu estava esperando o voo da minha família decolar. Estávamos observando lá do saguão. Quando o avião decolou, percebemos que ele fez o retorno. Quando pousou, aparentemente, sem o trem de pouso, ele veio deslizando com fumaça, levantando ao redor do avião. Em seguida, o avião parou, abriu a porta e o pessoal saiu correndo", disse à Rede Amazônica.
"Eu estava esperando o voo da minha família decolar. Estávamos observando lá do saguão. Quando o avião decolou, percebemos que ele fez o retorno. Quando pousou, aparentemente, sem o trem de pouso, ele veio deslizando com fumaça, levantando ao redor do avião. Em seguida, o avião parou, abriu a porta e o pessoal saiu correndo", disse à Rede Amazônica.
As circunstâncias para o incidente ter acontecido serão investigadas pelo Cenipa, órgão da Aeronáutica.
Fábio Wellington
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