Ser mãe após os 35 anos: quais os riscos?
Embora vá contra o relógio biológico, a maternidade tardia traz mais segurança à mulher
Pesquisas mostram que é crescente o número de pessoas que têm filhos após os 35 anos. No Brasil, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 9,18% dos bebês que nasceram em 2003 são filhos de mulheres com mais de 35 anos. Em 2012, a taxa foi maior: 11,32%.
Conheça os riscos
Mas, afinal, quais são os riscos da gravidez após os 35 anos? O principal é o envelhecimento dos óvulos. A mulher já nasce com todas as células no ovário. Só que com o tempo, elas envelhecem. Consequentemente, há um aumento progressivo de embriões que se formam com alterações genéticas, como síndrome de Down.
Outro fator que pode prejudicar a gestação é a maior chance de desenvolver diabetes e hipertensão – que podem ocasionar o parto prematuro. Há riscos, mas são controláveis. A gravidez representa uma sobrecarga - hormonal, de peso, de energia - ao organismo e exige que o sistema biológico se adapte. Na juventude, a capacidade de tolerar essa sobrecarga é maior. Uma vida saudável pode evitar o aparecimento desses problemas, mesmo na idade avançada. Manter uma alimentação correta, praticar exercícios físicos liberados pelo médico, não fumar nem tomar bebida alcóolica são importantes para uma gestação tranquila.
Se a gravidez for planejada, é essencial marcar uma consulta com o ginecologista para fazer exames clínicos e laboratoriais. O médico precisa investigar o nível do TSH, hormônio produzido pela tireoide, que será responsável pela formação neurológica do feto. O envelhecimento aumenta o risco de hipotireoidismo – ou seja, da menor produção dessa substância. Se o exame detectar o problema, é necessário fazer reposição hormonal, evitando que a mulher ganhe peso em excesso ou sofra aborto.
Fonte: Crescer
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