Olá!

Me chamo Wellington Andrade, sou natural de Campo Maior PI. Graduado em História, Pedagogia (pela UESPI) e Ciência Política pela UFPI; pós-graduado em história e cultura africana (UESPI) e educação pelo Instituto Pedagógico de Minas Gerais (IPEMIG).

Servidor público ligado a prefeitura municipal de Teresina, cidade onde resido a 10 anos. Agradeço ao Campo maior em Foco pelo convite para participar do quadro de escritores do mesmo onde iremos escrever basicamente sobre política, um assunto que divide opiniões, mas que exerce uma enorme centralidade no cotidiano de cada um de nós.

No âmbito pessoal, coletivo ou institucional ela está presente. Fazemos política a todo momento, afinal precisamos tomar decisões que afetam a coletividade a toda hora. Muito provavelmente você já ouviu a famosa frase de Arnold Toynbee que diz: “O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam.”

O que Toynbee está dizendo é que não se interessar por política significa deixar que outras pessoas, muitas vezes mal-intencionadas, tomem decisões por você. O engajamento e a educação política é algo muito importante. Mas muitos dizem que não se interessam por esse assunto porque a política no Brasil decepciona muito.

A máquina pública, que deveria servir ao povo, é cooptada diariamente por interesses escusos, incompatíveis com o bem-estar da população. Que os políticos brasileiros servem sobretudo aos seus interesses pessoais, financiadores, e que a representatividade do eleitor é muito insuficiente.

 No entanto, o fato é que temos ainda uma democracia muito imatura no Brasil, com baixo envolvimento da população e uma frágil cultura política. Acredito que todos esses fatores juntos contribuam diretamente na escolha dos representantes, na qualidade da representação e consequentemente nos resultados das políticas públicas, o que vai impactar no nível de satisfação com relação aqueles que nos governam.

Meu propósito aqui é discutir temas ligados a esse assunto, tanto num âmbito mais geral quanto local. Estamos num ano de eleições gerais que promete muita movimentação do mundo político.

Teremos novas composições das casas legislativas estaduais e federal com a eleição proporcional e as disputas majoritárias para o Senado, governos estaduais e presidência da República. Então o primeiro passo no sentido de fazer com que muitas pessoas se interessem por política é entender como tudo isso funciona.

Mas tudo precisa começar de algum lugar. Pode ser que a ideia de engajamento político remeta a coisas como se filiar a um partido político ou associação, frequentar assembleias e reuniões, fazer protestos, discursar, bater boca, entre outras atividades pouco confortáveis. E eu desejo que aqui seja o primeiro passo para muita gente. Então, convido você leitor/eleitor a mi acompanhar nessa caminhada. Até breve!