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  16:15

João Félix batendo em ferro frio no desespero pelo Bolsonaro em Campo Maior

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Passado o pleito eleitoral, retomo hoje as atividades de nossa coluna aqui no Em Foco. E a primeira pauta é a pressão que o prefeito de Campo Maior tem feito sobre servidores para tentar aumentar a votação de Bolsonaro no município.

Tenho recebido muitas mensagens e ligações de funcionários e amigos de servidores que preferem o anonimato relatando o assédio eleitoral que vem sendo feito pelo gestor municipal que tenta a todo custo conseguir aumentar a votação de Bolsonaro em Campo Maior.

É CRIME

Na conversa “pé de urea”, João Félix estaria ameaçando de demissão quem não votar no seu candidato a presidente. Há depoimentos, inclusive, dando de conta de que ele quer que seja fotografado o voto, o que é crime, segundo a legislação eleitoral.

Este jornalista recomenda os funcionários que estão sendo vítimas a procurarem advogados ou o próprio Ministério Público para denunciar este fato, caso seja verídico. Ou caso não queiram se expor, votem livremente em quem lhe convier.

PLATAFORMA PARA DENUNCIAR ASSÉDIO ELEITORAL (CLIQUE AQUI)

 

ALÔ JUSTIÇA ELEITORAL

Aqui usamos o espaço para chamar atenção das autoridades da justiça eleitoral piauiense para este fato. Que a fiscalização seja ampliada e o eleitor tenha segurança e privacidade no momento de exercer sua cidadania.

BATENDO EM FERRO FRIO

Apesar de todo esforço, João Félix está batendo em ferro frio. Senão vejamos: na eleição presidencial passada, Haddad teve 56,47% dos votos no primeiro turno em Campo Maior, e foi para 76,46% no segundo turno. Já Bolsonaro foi de 20,66% para 25,54% entre um turno e outro. Em números práticos, enquanto Haddad conquistou mais de 4 mil votos entre os dois turnos, Bolsonaro conseguiu pouco mais de 1 mil.

Já nesta eleição de 2022, Lula teve só no primeiro turno em Campo Maior 72,86%, enquanto Bolsonaro 21,06%. Os demais candidatos somaram uma votação muito pequena o que dificulta o crescimento dos dois candidatos mais votados. Ou seja, tirar voto de um ou de outro é uma tarefa muito difícil, e o terreno pra crescer está limitado. Ambos deverão ampliar a votação, mas nada exorbitante, mesmo com todo assédio eleitoral que vem sendo feito nos servidores contratados. Quando o povo quer, não tem jeito.

ÚLTIMO SUSPIRO

Depois de ser duramente derrotado no primeiro turno, João Félix vê em Bolsonaro uma forma de sobrevivência, pois não conseguiu eleger o filho para Deputado Estadual, não conseguiu eleger seu candidato a deputado federal Elmano Ferrer, seu candidato a Governador Silvio Mendes e muito menos o senador Joel Rodrigues, cabe agora ele esperar uma reviravolta na eleição presidencial, algo que nunca aconteceu na história recente do país. Se isso acontecer, ele terá mais recursos do orçamento secreto através do chefão do centrão, Ciro Nogueira, para ir para a próxima eleição municipal com os cofres cheios.