Muitas vidas foram perdidas pela ação implacável dos vírus HIV, que pode desencadear a AIDS. Mas a ciência mostra seu papel fundamental no desenvolvimento humano ao mostrar caminhos positivos para a cura da doença.
Um estudo clínico da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), fez com que um paciente, sem nome divulgado, que convivia há 17 anos com o vírus, esteja a 17 meses sem sinais do vírus. Desde então não há mais a presença do microorganismo no corpo dele.
O infectologista Ricardo Sobhie Diaz lidera a equipe e mostra como os brasileiros estão no caminho positivo em busca da cura. "Isso é uma evidência de que o vírus pode não estar mais ali", avalia. No entanto, é necessário analisar os exames posteriores, pois o vírus poderia retornar.
O paciente segue em acompanhamento, assim como 30 outros que recebem o mesmo tratamento e vem apresentando resultados positivos.
Aqueles que apresentaram melhores resultados tiveram administração de dulotegravir e maraviroc aliados à nitotinamida e à euranofina. O segundo grupo de substâncias encontra as células infectadas e mata, destruindo o vírus.
Bianca Viana
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