A polícia do Piauí já sabe quem atirou contra o policial militar aposentado João Wellington Bezerra Lins. O PM era do estado de Alagoas e foi morto a tiros na tarde do último sábado (06/03) no bairro Poty Velho em Teresina.

Segundo o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Baretta, trata-se de Francisco Alberto Mesquita da Cruz, que se apresenta como empresário, mas já foi preso em 2019 por contrabando de cigarros, com uma carga de 75 mil carteiras de cigarros falsificados, avaliados em cerca de R$ 200 mil..

Baretta disse que João Wellington e mais cinco colegas: os sargentos Manoel Miguel Rocha e Valmir Araújo dos Santos; mais três civis: Jerônimo Júnior Ferreira dos Santos, 43, Tiago Rodrigues da Silva e Fábio Aparecido de Souza Apolinário, 42, vieram ao Piauí para cobrar Francisco Alberto Mesquita.

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Segundo as investigações preliminares da polícia, o contrabandista disse que pagaria a divida com uma caminhonete e que eles deveriam pegar o carro no Bairro Poty Velho. Chegando lá, os três policiais aposentados e os três comparsas foram surpreendidos por tiros.

Baretta disse ainda que os seis cobradores estavam hospedados desde a quinta-feira em um hotel na Vila da Paz. Para o delegado, os cinco sobreviventes ao ataque do contrabandista deveriam ter ficado presos, já que agiam na clandestinidade.

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A Polícia Militar de Alagoas confirmou em nota que os três policiais aposentando não estavam em nenhuma missão oficial e que acompanha o processo junto à Corregedoria da Polícia do Piauí.

O DHPP também investiga se os policiais aposentados estão envolvidos em outros crimes relacionados ao tráfico de entorpecentes e roubo de agências bancárias, além do contrabando de cigarros.