A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão em um condomínio de luxo onde mora um Empresário natural de Campo Maior, em Teresina (PI).
Na oportunidade foram apreendidos objetos como joias, carros esportivos, além de um avião de pequeno porte.
Os mandados da 'Operação Expansão', foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal de Rondônia e estão sendo cumpridos em Teresina, que tem como objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas, utilizando pistas aeroportuárias, algumas clandestinas e outras regulares, localizadas em Rondônia.
No total, a operação deve dar cumprimento a 106 mandados, sendo 19 de prisão preventiva, 35 de busca e apreensão e 42 de sequestro de bens. Os mandados de sequestro se referem a 12 imóveis, 22 carros de luxo e 18 aeronaves.
INVESTIGAÇÃO
Segundo a PF, as investigações começaram em 2020. Os agentes descobriram que integrantes da organização criminosa usavam pequenas aeronaves para colocar no Brasil a cocaína vinda da Bolívia, Peru e Colômbia.
"Devido ao inquérito policial foi possível frustrar três remessas de cocaína da organização que estavam sendo transportadas em pequenas aeronaves. As apreensões totalizaram cerca de 1,3 tonelada e, em uma delas, houve a prisão em flagrante de um indivíduo quando a aeronave carregada com 579 kg de cocaína foi interceptada pela Polícia Federal e Força Aérea Brasileira (FAB) em Porto Velho", informou a PF.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, as investigações continuaram até que foram identificados "núcleos traficantes" com mesmo modus operandi nos estados do Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Tocantins.
"Esses núcleos se uniam de acordo com suas conveniências, oportunidades de negócios e necessidade mútuas para revezarem suas dinâmicas logísticas sempre buscando melhor resultado no transporte", disse a PF.
Operação Expansão: joias foram apreendidas durante ação - Foto: Divulgação/PF
Para ocultar o dinheiro vindo do tráfico, a organização criminosa também cometia o crime de lavagem de dinheiro. Durante as investigações foi feito levantamento patrimonial e identificados imóveis, veículos de luxo e aeronaves, no nome de laranjas.
Dependendo da participação, os indiciados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem ultrapassar 44 anos de prisão em regime fechado.
FONTE/CRÉDITOS: G1 PIAUÍ/EMFOCO
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