Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), atualmente, mais de 13 milhões de brasileiros vivem com diabetes. Esse número é preocupante, uma vez que a doença é fator de risco para uma série de outros problemas de saúde. Diante disso, quando se trata de diabetes, a melhor alternativa é a prevenção.
Mesmo quando há o fator genético que facilita o surgimento da doença, a maioria dos casos pode ser evitado quando se opta por uma rotina saudável.
Nesse caso, mudar o estilo de vida e manter hábitos saudáveis são atitudes que contribuem para manter a pessoa longe da diabetes. A professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Juliane Casas, afirma que o diabetes tipo 2 é o mais frequente e pode ser evitado.
Segundo a profissional, o caminho mais fácil para isso é optar por uma alimentação equilibrada e saudável, reduzindo o consumo de doces e apostando em uma dieta rica em legumes, verduras e frutas.
No caso de pessoas obesas, uma boa alternativa é a perda de peso para que haja o controle da glicemia.
"As pessoas acabam associando de maneira indevida o elevado peso corporal à necessidade de uma alimentação saudável, mas é preciso destacar que todas as pessoas, tendo ou não obesidade ou diabetes, precisam seguir uma dieta balanceada e também praticar atividades físicas. Isso não só para emagrecer, mas para ter saúde a longo prazo, principalmente na terceira idade", recomenda a nutricionista, em entrevista ao Terra.
Os diferentes tipos de diabetes
De acordo com a professora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Juliane Casas, existem vários tipos de diabetes. Os mais conhecidos são o diabetes mellitus tipo 1 e o diabetes mellitus tipo 2. Eles precisam estar controlados, caso contrário os dois tipos podem trazer inúmeras complicações à saúde do paciente.
Nesse controle, a insulina é fundamental. "A insulina é um hormônio que controla a glicose que está presente em nossa corrente sanguínea. Em pessoas com diabetes mellitus tipo 1, ocorre a elevação da glicose no sangue. Esse aumento acontece devido ao pâncreas não conseguir produzir a insulina", diz a profissional.
A profissional explica que existem casos em que pode ser mais complicado o uso da insulina. "Já os portadores da doença tipo 2 possuem uma dificuldade na ação da insulina. Na maioria dos casos o problema é ocasionado pela hereditariedade, obesidade e o sedentarismo, fazendo com que a insulina não trabalhe de forma adequada no organismo", explica.
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Fonte: Meio Norte
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