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Suspeito de decapitar funcionário em hospital é preso horas após o crime; vítima deixou mulher grávida e filha

 Foto: Suspeito flagrado por câmeras e cena do crime

Um homem de 41 anos suspeito de decapitar um funcionário do Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, foi preso na tarde nesta terça-feira (23), poucas horas após o crime. Ele foi encontrado na cidade de Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza.

O anúncio da prisão foi feito pelo governador Elmano de Freitas nas suas redes sociais. Conforme Elmano, o suspeito foi localizado no distrito de Patacas, a cerca de 9 quilômetros do centro de Aquiraz. Com o homem foi apreendida uma motocicleta. 

Suspeito sendo preso

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"Agora responderá na Justiça pelo bárbaro crime que cometeu", afirmou o governador.

Segundo o secretário de Segurança Pública do Ceará, Samuel Elânio, o suspeito do crime entrou no hospital para matar o funcionário porque tinha ciúmes da esposa com ele.

Um dos funcionários, que foi a vítima, estaria se insinuando para a companheira do autor do crime, motivo pelo qual ele já tinha anunciado algumas vezes que ia praticar um ato desse tipo", explicou Elânio.

O suspeito do crime já havia trabalhado no IJF e entrou lá usando o reconhecimento facial, mesmo tendo sido demitido há mais de um ano. Ele levava consigo uma mochila na qual carregava a arma de fogo usada para matar a vítima.

De acordo com Elânio, a vítima foi atingida por quatro disparos, e depois foi decapitada. Imagens que circulam em grupos mostram a vítima fardada, caída no refeitório, com a cabeça ao lado. Também é possível ver uma faca próximo ao corpo. Um outro funcionário foi baleado e levado ao centro cirúrgico.

 

Vítima deixou filha e mulher grávida 

O funcionário deixou uma filha de seis anos e a mulher grávida, segundo informou a irmã dele, Francisca Escóssio.

"A gente não vai deixar pra lá, a gente vai procurar a Justiça e os órgãos competentes para nos trazerem essa resposta e, principalmente, justiça pelo meu irmão, que deixou a mulher grávida e uma criança de seis anos", disse Francisca, que trabalha como secretária escolar.

A irmã da vítima disse, ainda, que a família soube do crime através das redes sociais. "Uma pessoa ligada à empresa mandou o vídeo da situação em que meu irmão se encontrava, e disse o que realmente tinha acontecido", disse.

"Imediatamente, a gente não quis acreditar, mas pedi para meu esposo, que trabalha aqui do lado, para vir aqui e realmente saber o que tinha acontecido. Foi a pior cena que você possa imaginar", lamentou a secretária.

Fonte: G1

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