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  15:48

Mãe diz que Maníaco do Parque não está preparado para deixar a prisão

 

Aos 77 anos, Maria Helena de Souza Pereira, mãe de Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, não acredita que o filho esteja preparado para a liberdade. Tanto que ela não o receberá em casa, caso ele seja solto em 2028.

“Ele vai completar 30 anos na cadeia. Faz 10 que não o visito. Nem sei se está pronto para sair. Acho que não. O ideal seria que ele fosse morar em Portugal, onde há uma mulher interessada nele”, disse Maria Helena, em entrevista publicada pelo O Globo em agosto deste ano.

Apesar de ter sido condenado a 280 anos de prisão, Francisco de Assis Pereira deverá ser libertado daqui a quatro anos devido à legislação da época, que limitava o tempo de cumprimento de pena a 30 anos. Atualmente, o tempo máximo que uma pessoa pode ficar presa é 40 anos.

Maria Helena também revelou que o filho ainda recebe cartas de admiradoras, que chegam a visitá-lo na prisão e a ajudá-la financeiramente. “Essas mulheres o visitam na cadeia. Elas me ajudam com alimentos e repasses financeiros”, conta.

Ela rejeita o apelido pelo qual o filho é conhecido: “Não aceito! Tenho pavor desse nome”.

“Não te abandonei”

Por dificuldades financeiras, Maria Helena deixou de visitar Francisco, o que resultou na suspensão de sua carteirinha de visitante pela administração da Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras (SP), onde ele está preso desde 2009. Isso não quer dizer que a mulher esqueceu o filho ou deixou de apoiá-lo.

“Se ele ler esta entrevista, quero dizer o seguinte: Querido Tim, eu não te abandonei. A mamãe continua te amando. Um grande beijo no coração.”

MANÍACO DO PARQUE 

Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque (Guaraci, 29 de novembro de 1967), é um assassino em série brasileiro.

Francisco estuprou e matou, ao menos, sete mulheres e tentou assassinar outras nove, em 1998, mas ele confessou 11 assassinatos e 23 ataques, sendo condenado por crimes de estupro, estelionato, atentado violento ao pudor e homicídio.

Seus crimes ocorreram no Parque do Estado, situado na zona sudeste de São Paulo. Nesse local, foram encontrados os corpos de suas vítimas. 

Fonte: Metrópoles

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