Na manhã desta terça-feira (11), um mandado de prisão foi cumprido em desfavor de uma mulher identificada pelas iniciais M.C.M.S., acusada pelo crime de roubo, na capital Teresina. A mesma já respondia por um crime de furto. 

De acordo com as investigações, o último furto identificado realizado por ela foi na residência de um professor do Instituto Federal do Piauí (IFPI), localizado no bairro Ilhotas, onde subtraiu joias avaliadas em cerca de R$ 100 mil e de valores em dinheiro que somavam quase R$ 200 mil em joias, relógios e outros objetos de valor.

O chefe de investigação, Ricardo Mesquita, informou que a polícia recebeu informações sobre o paradeiro da mulher, que estaria morando no bairro São Pedro, zona sul de Teresina. Com isso, foi iniciado um acompanhamento que resultou na prisão da suspeita.

O crime aconteceu no dia 12 de janeiro, numa tarde de domingo, por volta das 15 horas, no bairro Ilhotas. Imagens de câmeras de segurança mostram ela forçando os portões das casas de uma rua, em busca de um que conseguisse suspender e tirar dos trilhos. Ela agia sozinha.

"Ela começou a forçar os portões para ver se conseguia suspender, até que numa determinada casa, depois já de quatro, cinco tentativas, ela conseguiu entrar, acreditamos que usando chave-mestra. Não tinha ninguém na casa, os moradores haviam saído", contou o policial Ricardo Mesquita.

Dentro da casa, ela furtou joias e encontrou valores em dinheiro. "Conseguiu adentrar no interior da residência e botar vários objetos valiosos, joias, pulseira, cordão, relógio, tudo caro, inclusive valores em dinheiro. E, desde esse dia, a gente veio tentando monitorar através de câmeras, até que conseguimos identificar e prender ela hoje", contou o policial.

O delegado Andrei Alvarenga divulgou que a suspeita já tinha antecedentes criminais desde os 16 anos. Ela respondia pelo crime de furto, havia sido presa e foi posta em liberdade com monitoramento eletrônico. e cometeu o crime logo depois de retirar a tornozeleira, há cerca de um mês.

"Ela é uma senhora que já tem uma vida pregressa criminosa imensa. Começou aos 16 anos, o ofício do furto. Ela não para. Vai presa, solta. Tanto é que ela não tinha um mês que tinha tirado a tornozeleira eletrônica quando ela fez esse furto qualificado", afirma o delegado.

A mulher foi levada para a Central de Flagrantes, onde passou pelos procedimentos legais e agora ficará à disposição da Justiça.