A piauiense Amanda Kauanny do Nascimento, de 30 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça dentro de sua residência no bairro Residencial Anatê II, em Uberaba, Minas Gerais. O crime ocorreu na tarde do último domingo (16).
Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito é o ex-companheiro da vítima, Fiuza de André, de 34 anos. Ele havia saído recentemente da prisão e utilizava tornozeleira eletrônica. Antes de fugir, o suspeito rompeu o dispositivo de monitoramento e o deixou no local.
O caso foi descoberto após uma ligação de familiares da vítima, que residem em Guadalupe, no Piauí, alertando sobre o crime. Segundo a polícia de Minas Gerais, o suspeito teria entrado em contato com os parentes para confessar o assassinato e informar que as duas filhas pequenas de Amanda estavam sozinhas dentro da casa.
A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao endereço, encontrou a vítima já sem vida, com uma perfuração na cabeça, e as crianças no interior do imóvel. As meninas não apresentavam ferimentos e foram encaminhadas para a residência de uma vizinha, com o apoio do Conselho Tutelar.
A investigação está sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), coordenada pelo delegado Cyro Outeiro. De acordo com a polícia, o suspeito possui antecedentes criminais por tráfico de drogas e homicídio qualificado.
Testemunhas informaram que o casal residia no local há pouco tempo e mantinha pouco contato com os vizinhos. Uma conhecida de Amanda revelou que, dias antes do crime, a vítima havia mencionado um novo relacionamento e o desejo de recomeçar sua vida.
Suspeito
Também natural de Guadalupe, no Piauí, ele já respondia por homicídio qualificado e usava tornozeleira eletrônica. De acordo com os investigadores, o suspeito rompeu a tornozeleira eletrônica antes de fugir. O equipamento foi encontrado no local do crime.
“A perícia já recolheu o dispositivo e outras provas que podem auxiliar na identificação da rota de fuga. O suspeito possui antecedentes criminais e, agora, é procurado por feminicídio”, explicou o delegado Cyro Outeiro, responsável pela investigação.
Fonte: Meio News
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