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  03:59

Empresário é alvo de operação contra esquema de receptação e adulteração de veículos no PI e MA

 

O empresário Adolfo Pablo Menescal Mourão foi novamente alvo de operação que investiga esquema criminoso de receptação e adulteração de veículos no Piauí e Maranhão, nessa quinta-feira (20). O dono da Adolfo 4×4 e a Adolfo Autopeças já foi preso outras vezes por suspeita de envolvimento ainda com outros delitos.

A ação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) que apontou empresário como o principal investigado, desde 2020, por reiterado crimes de lavagem de capitais, receptação, adulteração de sinais de identificação veicular. Outro estabelecimento, Neném Autopeças, também é alvo das ações.

"A Operação 4×4 resultou da continuidade dessas investigações a respeito de organização criminosa que atua no segmento de comercialização de autopeças, mais precisamente no ramo de Sucatas em Teresina (PI) e região. O nome da operação, inclusive, faz alusão à forma como o principal investigado é conhecido, por conta de uma loja com o mesmo nome", afirmou o Gaeco.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos estabelecimentos comerciais e residências. Documentos e eletrônicos, que podem embasar o aprofundamento das investigações, foram apreendidos.

A operação contou com o apoio da Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência (Caei) do MPMA, Instituto de Criminalística de Timon (MA), 11º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão, Batalhão de Choque da Polícia Militar do Maranhão, Batalhão Especial de Policiamento do Interior do Estado do Piauí e Departamento de Roubos e Furtos de Veículos de Teresina (PI).

Empresário já foi preso outras vezes 

O empresário Adolfo Mourão foi preso pela primeira vez no âmbito da Operação Mormaço, deflagrada em junho de 2021. Ele ficou preso por 30 dias e depois foi solto, cumprindo medidas cautelares, no entanto, de acordo com a Polícia Civil, houve descumprimento das medidas e por isso ele foi preso novamente no dia 28 de abril de 2022. Em janeiro de 2023, ele e a irmã também foram presos, mas foram soltos meses depois pela justiça. Em 2022, as lojas do empresário chegaram a ser interditadas.

Com informações do A10+

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