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 Rudney Gomes (à esq.), citado no processo que levou Robinho à prisão (à dir.), morreu em Santos (SP) — Foto: Reprodução

Rudney Gomes, citado no processo que levou o ex-jogador Robinho à prisão por estupro, morreu em Santos, no litoral de São Paulo, na noite de terça-feira (18). De acordo com a Polícia Civil, ele se suicidou.

Robinho e o amigo Ricardo Rocha Falco foram presos acusados de estuprar uma mulher albanesa na Itália, em 2013. Condenado pela justiça do país europeu, ele cumpre a pena de nove anos na Penitenciária 2 de Tremembé (SP).

Rudney e outros três amigos foram mencionados no processo, mas não condenados. Como deixaram o país europeu, não foram notificados pela Justiça italiana para a audiência preliminar, realizada em março de 2016. O juiz resolveu separar os casos e apenas o processo de Robinho e Falco caminhou, tendo sido julgado em todas as instâncias.

O corpo de Rudney foi encontrado na área comum de um prédio na Avenida Ana Costa, no bairro Gonzaga. De acordo com o boletim de ocorrência, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte dele no local.

O caso foi registrado como suicídio na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos.

Leia também- Robinho é preso após STJ decidir que ex-jogador deve cumprir pena por estupro no Brasil

Prisão de Robinho

O ex-jogador foi detido pela Polícia Federal na cobertura onde morava em Santos. A sentença foi dada pela justiça italiana em 2022. A prisão aconteceu após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que ele deveria cumprir a pena por estupro coletivo em solo brasileiro.

Na denúncia, a mulher albanesa citou Robinho e mais cinco homens, são eles: Ricardo Falco, Rudney Gomes, Clayton Santos, Alexsandro da Silva e Fabio Galan.

No processo de Robinho, a justiça italiana considerou que, depois de terem "assistido ao que estava acontecendo" entre o ex-jogador e a mulher, os homens "abusaram analogamente [igualmente] da pessoa lesada, obrigada a relações orais e vaginais para com eles".

Presídio dos famosos

A penitenciária, onde Robinho cumpre pena, é conhecida como 'presídio dos famosos'. No local, há detentos de outros casos de repercussão, como:

•Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha Isabella

•Cristian Cravinhos, preso pelo assassinato do casal Richthofen

•Lindemberg Alves, que matou Eloá Pimentel
Gil Rugai, condenado pela morte do pai e da madrasta.

O local já recebeu também Mizael Bispo, que cumpriu pena por matar Mércia Nakashima, e Edinho, o filho de Pelé.

Crime

O crime de violência sexual coletiva ocorreu em 2013, quando Robinho era um dos principais jogadores do Milan, clube de Milão, na Itália. Nove anos após o caso, em 19 de janeiro de 2022, a justiça daquele país o condenou em última instância a cumprir a pena estabelecida.

Robinho foi condenado após ter estuprado junto com outros cinco homens uma mulher albanesa em uma boate em Milão. A vítima, inclusive, estava inconsciente devido ao grande consumo de álcool.

Os condenados alegam que a relação foi consensual.

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