
O governador Rafael Fonteles anunciou, na quinta-feira (20), em Brasília, a assinatura da resolução que autoriza a instalação do maior projeto de hidrogênio e amônia verde no litoral do Piauí. O documento foi assinado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, após aprovação do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE).
O empreendimento, liderado pela empresa Solatio, representa um investimento de R$ 27 bilhões e deve gerar cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos. A unidade será instalada na ZPE de Parnaíba, consolidando o estado como referência em energia renovável.
“Alckmin acaba de assinar a resolução, que foi aprovada pelo Conselho de ZPEs, para a instalação do projeto de hidrogênio verde da empresa Solatio no estado Piauí, exatamente na ZPE de Parnaíba. Um projeto de mais de 20 bilhões de reais em investimentos e que se coloca como o maior projeto de hidrogênio verde do planeta”, destacou Rafael Fonteles.
A instalação do projeto agora depende da análise do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Ao Campo Maior em Foco, em uma entrevista durante as comemorações dos 202 anos da Batalha do Jenipapo, o governador confirmou que empresas de hidrogênio verde começarão a se instalar no estado ainda em 2025.
Maior projeto já aprovado para uma ZPE
O ministro Geraldo Alckmin ressaltou que essa é a maior iniciativa já aprovada para uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE). O Conselho Nacional das ZPEs é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, no qual Alckimin é o ministro.
“Dar os parabéns ao governador Rafael Fonteles. O Conselho da ZPE aprovou o maior projeto até hoje para uma ZPE, que é a produção de hidrogênio e amônia verde lá no Piauí. É o estado que está liderando o nosso desenvolvimento”, afirmou Alckmin.
A unidade terá capacidade de geração de 3 GW por ano, alinhando-se à Missão 5 do programa Nova Indústria Brasil (NIB), que incentiva a bioeconomia, a descarbonização e a segurança energética.
A produção será voltada principalmente para Europa e Ásia, mercados que registram crescente demanda por combustíveis sustentáveis.
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