Sem contrato com o Palmeiras, clube que defendeu nas duas últimas temporadas, o volante Gabriel está negociando com o Corinthians para 2017. O jogador de 24 anos foi uma indicação do técnico Oswaldo de Oliveira, com quem trabalhou no Botafogo, mas agrada muito a Fabio Carille, efetivado no comando do Timão após a demissão de Oswaldo. Além do nome cativar comissão técnica e diretoria, a posição é uma das prioridades na formação do elenco alvinegro. O Corinthians discute agora as condições financeiras do negócio. E não terá facilidades.
Gabriel tinha acordo praticamente fechado para renovar com o Palmeiras há cerca de quatro meses. A ideia do clube era pagar R$ 5 milhões por uma parte dos direitos econômicos do volante, que pertencem ao Monte Azul-SP. A pedida original era de 4 milhões de euros (na época, R$ 14 milhões) por 100% dos direitos, mas foi considerada alta. Antes do fim do ano, a negociação travou e não houve definição. Estavam previstas novas reuniões depois do Brasileirão, mas as mudanças no calendário e outros problemas impediram o encontro.
O contrato de empréstimo e principalmente a preferência do Palmeiras para comprar os direitos econômicos de Gabriel acabaram em 31 de dezembro, e a empresa que representa o jogador passou a buscar alternativas. O próprio Verdão se movimentou no mercado, com a contratação de Felipe Melo da Inter de Milão (ITA) e até mesmo uma consulta a Petros, ex-Corinthians e que defende o Real Bétis (ESP). Enquanto o Palmeiras já trabalha opções no meio-campo e os empresários buscam alternativas no mercado, o Timão se anima por Gabriel.
O Corinthians busca um primeiro volante e não aceita pagar os R$ 20 milhões cobrados pelo Sport por Rithely, que é o plano A da diretoria. Gabriel já havia sido debatido nos tempos de Oswaldo, mas a proximidade do acerto com o Palmeiras esfriou o interesse do rival. Os valores tratados com o Timão são os mesmos originalmente rejeitados pelo Verdão: 4 milhões de euros por 100% dos direitos. Nestas condições o time do Parque São Jorge também não deve fazer uma investida, mas negocia justamente a compra de só uma parte dos direitos.
Fonte: Lancenet
Por Otávio Neto
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