
Um esforço conjunto das polícias civil e militar da cidade de Barras (120 Km ao norte de Teresina) resultou na prisão, por volta das 22hs dessa quinta-feira (15/02), de Francisco José Alves de Sousa, de 20 anos, conhecido como "Tuca". Ele confessou ter assassinado Maria do Nascimento Cavalcante, de 69 anos, crime ocorrido na tarde da quarta-feira de cinzas na localidade Ingá, na zona rural daquele município (LEIA MAIS).
O delegado Renato Pinheiro disse ao Em Foco que o assassino foi encontrado na mesma comunidade onde ocorreu o crime e, depois de preso, confessou o assassinato. “Inicialmente trabalhamos com a hipótese de homicídio, mas foi um latrocínio. Não foi levado nada da vítima. Ele matou porque a vítima o reconheceu e ameaçou chamar a polícia, quando ele anunciou o assalto ao casal” disse o delegado.
CRIMINOSO ERA DE DENTRO DA CASA DA VÍTIMA
Renato acrescentou que o criminoso chegou a arrastar a vítima pelos cômodos da casa e foram desferidas 34 facadas de punhal. Disse ainda que Tuca não é usuário de drogas, nem mora em Teresina e estaria apenas passando o carnaval na casa de familiares, como chegou a ser divulgado.
“Ele morou um tempo na cidade de Batalha-PI, onde hoje mora sua mãe. Não tem contato com o pai e morava na comunidade Ingá na casa de uma tia e tem outros familiares. Vivia de fazer pequenos trabalhos, inclusive na casa da vítima. Frequentava a casa do casal de idosos, que têm um pequeno comércio” disse Renato ao Em Foco.
JÁ RESPODNE PROCESSOS, MAS NÃO TINA PASSAGEM PELA POLÍCIA DE BARRAS
O rapaz já responde a dois inquéritos: por furtos e tentativa de homicídio, na Comarca de Batalha, mas não tinha nenhuma passagem pela polícia de Barras.
Equipe das polícias civil e militar ficaram mais de 24 horas fazendo buscas pelo criminoso
FAMÍLIA TENTOU AJUDAR NA FUGA, MAS, AO FINAL, COLABOROU COM A POLÍCA
A polícia informou ainda que o criminoso tinha um relacionamento homoafetivo com alguém da comunidade e que a família, inicialmente, deu cobertura ao mesmo, levando comida e água, enquanto o mesmo estava embrenhado na mata, mas que ao final já estava colaborando com a polícia.
“Colocamos um policial de campana em cada casa que ele poderia procurar ajuda. Então, ele ficou sem comida e água e ainda choveu bastante. Alguns primos também colaboraram dizendo possíveis lugares que ele estaria” concluiu o delegado.
O criminoso disse que o motivo de ter matado a aposentada foi o fato dela ter reconhecido o mesmo quando este tentou assaltar o casal.
Comentários (0)
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Comentar