Cabaré da Zabelona: ponto de prostituição e diversão em Campo Maior; parte 01
Na esquina desse matagal funcionava o quarteirão do baixo meretrício da respeitada cafetina Zabelona. Aqui as noites reinavam com elas: Maria Brasão, Maria Caça Homem, Maria Pajeú, Maria dos Prazeres, Moe Vara, Cotinha, Paturi, Lanzuda, Bate Marcha, Mal Acabada, Dente de Ouro, Xixica, Grilo Seco, Foquite, essa era a mais procurada e desejada pelos jovens na sua primeira iniciação sexual, que na gíria dizíamos: quebrar o cabresto, quebrar o selo.
Foquite, negra, estatura média, cabelos encarapinhado e deficiente ocular do lado esquerdo, sempre era vista no antigo mercado central pedindo carne aos "magarefes". Prostitutas veteranas se misturavam com as aprendizes. Senhoras da noite, dos solitários, dos malandros, dos senhores noturnos ou dos jovens noctivagos. Os que aqui iam em busca de prazer entram e saem sem ao menos agradecer.
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Por Raimundo Horacio de Lima Neto
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