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Partida termina em pancadaria e jogadores feridos em Capitão de Campos

A briga que envolveu jogadores, diretores dos clubes e torcedores terminou com dois atletas feridos gravemente

 Fotos: Reprodução Facebook

Uma jogada entre zagueiro e atacante resultou numa briga generalizada no último sábado (9) na partida entre os times de Capitão de Campos e Sigefredo Pacheco no estádio José Rezende, em Capitão de Campos, pela da Copa da Amizade. Em mais de 30 min de confusão, os portões do estádio chegaram ser fechados e o time visitante “encurralado”. 


A briga que envolveu jogadores, diretores dos clubes e torcedores terminou com dois atletas feridos gravemente. Um jogador identificado  por Jenário Gomes foi atingido na cabeça com uma paulada desferida por um torcedor. 


O organizador Pedro Cavalcante caracterizou o briga como um “cenário de guerra”. Ele relatou que a confusão teve início após uma disputa de bola aos 33 min da etapa final. “Um zagueiro de Sigefredo Pacheco tirou a bola e o atacante que vinha em velocidade se chocou contra ele. O zagueiro empurrou o adversário e começou a briga”, disse. O resultado de 1 a 1 favorecia o time de Capitão de Campos, mas o jogo foi paralisado e não retornou.

 


Cavalcante revelou que a briga foi causada pelas duas equipes e que a organização se reunirá para punir os culpados e decidir qual clube avança para a próxima fase. “A organização vai se reunir, analisar tudo e tomar as medidas cabíveis conforme o regulamento do esporte brasileiro. Quem dá causa a suspenção do jogo perde os pontos e o jogador que se envolver em agressão física é expulso da competição”. 


O organizador garantiu que o time de Capitão de Campos independente de ser considerado ou não responsável pela briga terá punição pelo fechamento dos portões e de ter evitado a saída do time visitante. “Atitude antidesportiva, covarde e irresponsável por parte da grande maioria de jogadores e torcedores de Capitão de Campos: fecharam os portões e encurralaram Sigefredo. Vai ter uma punição pela atitude covarde. Essa é inevitável”, finalizou. 

 

Por Otávio Neto