Um homem preso durante operação policial em Floriano revelou que saia de casa, todos os dias, por volta das 3h, para evitar ser preso pela polícia. Sidno dos Santos Silva, 27 anos, foi condenado a 15 anos de reclusão e é apontado como mandante de homicídios ocorridos em Floriano e a cerca de três anos era procurado pela polícia. Ele foi preso nesta quarta-feira (12) durante a operação integrada realiza pelas Polícias Civil e Polícia Militar e o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
"Ele passava a maior parte do dia e da noites no meio do mato para fugir das ações da polícia. Por esse motivo fizemos o cerco na residência dele, logo no início da madrugada. Quando ele percebeu a casa já estava cercada e ele não teve mais como sair. Às 6h, quando pudemos entrar no imóvel a esposa dele permitiu a nossa entrada". disse o delegado Cláudio Henrique, da Polícia Civil de Floriano.
Quando a polícia entrou na residência o suspeito se escondeu em um dos quartos. Ele estava deitado no chão entre a cama e a parede, escondido pela cortina. Três crianças estavam na cama, segundo a polícia elas foram usadas como escudo pelo suspeito.
Em seu depoimento, Sidno confessou a participação em três homicídios ocorridos em Floriano, todos relacionados ao tráfico de drogas na região. Durante a operação, também foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência do suspeito.
A residência do suspeito é monitorada por circuito interno de segurança, para que ele pudesse verificar a movimentação no entorno e ser avisado da chegada da polícia. No imóvel foram encontrados dois Gravadores Digitais de Vídeo (DVRS), um deles era falso para enganar a polícia e o verdadeiro estava escondido no forro da casa.
"Ele é um indivíduo de alta periculosidade e, inclusive deu trabalho para a segurança pública piauiense. Ele estava foragido há mais de três anos. Na sua residência encontramos dois DVRS (Gravadores Digitais de Vídeos), de sistema de monitoramento, um deles era falso e o verdadeiro estava escondido no forro da residência. NO momento da prisão ele ficou escondido dentro de um quarto e usou seus familiares, inclusive crianças, como escudo", disse o delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco.
Com informações do Cidade Verde
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